Clinical and laboratory features of HTLV-I asymptomatic carriers and patients with HTLV-I-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis from the Brazilian Amazon

ABSTRACT Clinical and laboratory parameters including blood and cerebrospinal fluid (CSF) neopterin were investigated in human-T-lymphotropic-virus-type-I associated-myelopathy/tropical-spastic-paraparesis-HAM/TSP and in HTLV-I carriers. HAM/TSP (n = 11, 2 males/9 females, median age = 48 years), recently diagnosed HTLV-I carriers (n = 21, 15 females/6 males, median age = 44 years), healthy individuals (n = 20, 10 males/10 females, median age = 34.6 years) from the Brazilian Amazon (Manaus, Amazonas State) were investigated. Neopterin was measured (IBL ELISA Neopterin, Germany) in serum samples of all the participants, in CSF of 9 HAM/TSP patients as well as in 6 carriers. In HAM/TSP patients, CSF cell counts, protein and glucose were measured, the Osame’s motor-disability-score/OMDS was determined, and brain/spinal cord magnetic-resonance-imaging (MRI) was performed. HAM/TSP patients had normal CSF glucose, leukocyte counts; and normal protein levels predominated. Brain-MRI showed white-matter lesions in 7 out of 11 HAM/TSP patients. OMDS varied from 2-8: 9 were able to walk, 2 were wheel-chair-users. The median serum neopterin concentration in HAM/TSP patients was 6.6 nmol/ L; min. 2.8- max. 12.5 nmol/ L); was lower in carriers (4.3 nmol/L; min. 2.7- max. 7.2 nmol/ L) as well as in healthy participants (4.7 nmol/ L; min. 2.7- max. 8.0 nmol/ L) (p < 0.05). CSF neopterin concentrations in HAM/TSP patients were higher than in serum samples, and higher compared to carriers (p < 0.05). Carriers had similar serum-CSF neopterin concentrations compared to healthy participants. Variable clinical and laboratory profiles were seen in HAM/TSP patients, however our results support the neopterin measurement as a potential biomarker of disease activity.

Prevalência de marcadores sorológicos e moleculares do vírus da hepatite B em gestantes do Estado do Amazonas, Brasil / Prevalence of serologic and molecular markers of hepatitis B virus infectio among pregnant women in Amazonas State, Brazil

A infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) constitui um importante problema de Saúde Pública na Amazônia brasileira, onde a exposição precoce, durante a infância, ocorre em áreas de maior endemicidade. Com a finalidade de contribuir para as políticas regionais de controle do VHB na região, foi conduzido um inquérito de prevalência de marcadores sorológicos e moleculares do VHB entre 1.460 gestantes atendidas pelo Programa Pré-Natal, nas nove sub-regiões do Estado do Amazonas, Brasil. Entre essas subregiões, a prevalência do antígeno de superfície (HBsAg) variou de 0 por cento a 8,7 por cento; dos anticorpos anti-core (anti-HBc), de 5,3 a 75,9 por cento;e de anticorpos anti-superfície (anti-HBs), de 10,6 a 73,4 por cento. Entre as 46 gestantes reativas para o HBsAg, 36 (78,3 por cento) foram positivas para VHB-DNA na reação em cadeia da polimerase (PCR). A carga viral de VHB-DNA foi menor que 1x103 cópias/ml em 73,9 por cento das gestantes HBsAg-reativas; porém, 8,7 por cento apresentavam níveis superiores a 1x105 cópias/ml, indicando infecção ativa. Os resultados encontrados mostram sub-regiões do Amazonas com elevada prevalência de VHB entre mulheres grávidas e, embora a maioria apresente baixa viremia, algumas podem representar risco potencial de transmissão mãe-filho, devido à elevada carga viral

Métodos de triagem para malária, em doadores de sangue de área endêmica / Screening methods for malaria, in blood donors in endemic area

Relizou-se um estudo controlado para comparar a presença parasitemiaa e anticorpos antiplasmódios em doadores expostos ao risco de infecçäo malárica, segundo os critérios fixados nas Normas Técnicas em Hemoterapia, do Miníterio da Saúde. Eles estabelecem a rejeiçäo dos candidatos à doaçäo que apresentaram quadro febril há 30 dias e malária há 12 meses, ou que frequentaram área de malária há 6 meses. Foram estudados 395 candidatos incluídos nos critérios de rejeiçäo (expostos) e 383 candidatos aptos (controles), selecionados na triagem de doadores do Hemocentro de Manaus (AM). Em ambos os grupos, realizou-se a gota espessa e o teste da laranja acridina (QBC) para o diagnóstico parasitológico e a imunofluorescência indireta para a pesquisa de anticorpos IgM e IgG ao Plamodium vivax e falciparum. Observou-se diferença significante entre expostos e controles em relaçäo à presença de parasitemia, porém mäo para a presença de anticorpos antiplasmódios (P<0.05). O QBC foi mais sensível do que a gota espessa para detectar parasitemia e a concordância entre ambos foi de 0.66 ao Indice Kappa